segunda-feira, 13 de março de 2017

O final dos filmes cinematográficos

O que concorre para que um filme cinematográfico seja considerado bom ou ruim? Decididamente julgo ser o final. O final é o clímax. É justamente o ponto crucial que pode sensibilizar ou frustrar suas emoções. Poder-se-ia dividir os filmes em três segmentos: o início, o desenvolvimento e o final e estabelecer um gradiente para importância de cada segmento em termos percentuais. Ao início atribui-se uma porcentagem de 20%. Esse momento é responsável pela primeira impressão. Deve encerrar uma narrativa com cenas ou diálogos que agucem a curiosidade do expectador. Conta também, nessa hora a qualidade das imagens, da sonorização enfim todos ingredientes susceptíveis de causar uma sensação de prazer. O desenvolvimento tem também um papel importante, todavia sem prioridade na qualificação. Naturalmente deve preservar a lógica da narrativa sem cansar o telespectador. Assume uma participação de 10% na qualificação final. O “Gran finale” este sim é o grande responsável pela empolgação da história. É possível se ter uma boa história, mas um final fraco e inconsistente põe tudo a perder. Certos filmes não deveriam nunca ter sido filmados. Outros bastariam ter só o final. Assisti recentemente “ARMAS NA MESA” que concorreu ao Globo de Ouro 2017. Neste filme Jessica Chastain interpreta uma lobista dos EE.UU que trabalha pro desarmamento. Exagerando um pouco digo que se houvesse um corte radical em todo enredo e restassem apenas os minutos finais teria ganhado o prêmio de melhor filme do certame.