terça-feira, 17 de janeiro de 2012

A renúncia de Agra.

Luciano há muitos anos faz ponto ali no cruzamento da Flávio Ribeiro com a Fernando Luiz Henrique.


Ele é jornaleiro, mas não um jornaleiro como qualquer outro.

Trata-se de um professional permanentemente antenado com o que acontece com o a Paraíba e com o mundo.

Ao parar n o semáforo baixe o vidro do carro e peça o jornal. Além de comprar o periódico você poderá ouvir comentários desde o movimento da bolsa de Londres ao último boletim médico de Hugo Chávez. Acompanhei grande parte do processo da Cássio primeiro com as informações de Luciano. Além de noticiar ele faz comentários principalmente se o assunto for política. Nessa seara ele deita e rola.

Ao comprar o jornal hoje ouvi:

- Tá vendo a jogada de Luciano Agra...?

-Cuidado com as aparências. Essa é uma jogada de mestre. Só não vê quem não quer. Luciano sai de foco fugindo das críticas. Estelizabel apresenta-se como pré candidata. Fatura politicamente pavimentando sua candidatura para vereadora que é o real objetivo do seu grupo e depois de seis meses Luciano retorna atendendo aos clamores do partido e dos correligionários.

Como diz meu amigo Manoelzinho Gaudêncio a política é uma a atividade dinâmica.

O diabo é quem duvida que Luciano (o jornaleiro) não esteja certo.

domingo, 15 de janeiro de 2012

Nem oito nem oitenta.

Suponhamos por hipótese que a maldade e a mentira fossem banidas da face da Terra e que de repente, por um razão ignorada, todas as pessoas do planeta passassem por uma transformação radical realçando as qualidades que dignificam a pessoa como a honestidade, a solidariedade o  amor ao próximo.

Por índole todos seriam bons e honestos.

Toda sociedade, em qualquer quadrante do mundo, viveria em perfeita harmonia num ambiente extremamente saudável onde só existia amor e paz e pureza de pensamentos.

Não haveria discórdia, crimes contra as pessoas, violência urbana, ter-se-ia atingido o Nirvana.

Será que em assim sendo teríamos implantada a Paz Celestial na Terra?

Ledo engano!

Não havendo crimes nem discórdia haveria a supremacia do bem sobre o mal resultando na inutilidade dos presídios, das milícias, dos advogados, dos juízes, dos tribunais, dos exércitos, dos mísseis e todos os sofisticados artefatos para matar.

 Conseguintemente ter-se-ia um contingente incomensurável de desempregados e um acervo fenomenal de inventos e artefatos a serem destruídos como bomba atômicas, mísseis, destroyers, armamentos, tanques de guerra, armas químicas. Talvez a única organização militar admissível nesse cenário utópico fosse os bombeiros.

Por via de conseqüência ter-se-ia estabelecido um tremendo desequilíbrio  social com a onda descomunal de desempregados.

Constata-se a máxima popular “tudo demais é veneno” e  se conclui que não se pode pretender a paz absoluta ,o céu na terra.

Paradoxalmente resulta a necessidade da existência do mal para que se obtenha de volta a normalidade social. Afinal qual seria então o modelo social ideal?

Talvez a solução fosse o meio termo, nem oito nem oitenta. Uma sociedade onde existissem algumas mazelas sociais não com a intensidade atual, mas numa proporção administrável acomodando a todos seus participantes.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

DER PROZESS – O Processo

Desde o início da transformação da criança até o adulto as pessoas são submetidas a um processo de educação de resultados questionáveis. Recebem uma carga de vozes de comando (Não pise na grama! Tire a mão da boca! Não suba! Não chore!) que apesar de moldar e educar o comportamento acaba gerando um sentimento de culpa.

Ou seja, você cresce com um sentimento congênito de que é culpado por alguma coisa.

A ideia de culpado fica impregnada no inconsciente.

De repente você ouve um apito de um agente do trânsito e logo se questiona onde foi que eu errei mesmo sabendo que o infrator é outro.

Como se não bastasse essa mazela atávica as pessoas são obrigadas a conviver na sociedade com um pacto social adverso caracterizado por um sistema judiciário despótico e o autoritarismo do Estado que controla as pessoas o tempo todo sem oferecer respostas e explicações para nada. Um sistema doutrinador com informações que somos obrigados a engolir sem saber o porquê.

Como bem retrata o filme de Orson Welles – The Trial – O Processo, baseado num romance do escritor checo Franz Kafka. O filme conta a história de um bancário Josef K. que é acusado de um crime não revelado. Josef faz apelos infrutíferos ao Judiciário e luta obstinadamente contra o absurdo de sua prisão. Por fim sem obter respostas nem explicações, cansado e apático Josef combina com dois senhores para que o matem. O filme pode ser interpretado como uma severa crítica ao judiciário.

Josef K. é um paradigma de situações que ocorrem no mundo inteiro.

Temos histórias de torturas na maioria dos países da América do Sul e, não diferente, no Brasil também. Principalmente na ditadura militar.

Quantos brasileiros foram torturados por acusações que nem conheciam tal qual a história de Josef K.

Esta constatação aterroriza enquanto não se vislumbra uma saída.

Somente a sociedade organizada e livre poderá utilizar os mecanismos por ela mesmo criado e numa ação coletiva estabelecer um novo pacto social e um novo ordenamento jurídico.

domingo, 8 de janeiro de 2012

UM GICANTE ADORMECIDO

Há 200 anos Napoleão Bonaparte preconizou: “Deixem a China dormir porque, quando ela acordar, o mundo vai estremecer”.

A previsão napoleônica está deixando a futurologia para se tornar realidade.

Há algumas centenas de anos famílias chinesas trocavam a virgindade de suas filhas por um prato de arroz. Hoje este gigante com 1,3 bilhão de habitantes (um sétimo da população do planeta) é a segunda maior economia do mundo.

Seus produtos manufaturados com uma mão de obra remunerada muito aquém dos padrões ocidentais invadem o mercado em todos os quadrantes do planeta. Os chineses colocam qualquer produto no mercado em questão de semanas. Isto é favorecido pela sua estratégia comercial, ou seja, o pragmatismo da cartilha comunista convivendo pacificamente com os preceitos do capitalismo.

Tudo faz crer numa estratégia orquestrada de poder para ganhar o mundo ocidental.

Os empresários ocidentais riem à toa ganhando rios de dinheiro comprando produtos chineses por alguns centavos de dólar e revendendo-os por centenas de dólares após colocarem suas etiquetas com grifes famosas.

Suponho que no Governo Collor de Melo os importadores colocaram no mercado brasileiro tênis ao preço final de consumo de US$1,00. Houve intervenção imediata do Governo majorando os preços para evitar o sucateamento da indústria nacional.

Quando menos se esperar não haverá mais fábricas de calçados no mundo ocidental, só as chinesas.

O foco atualmente não é só calçados. Qualquer produto industrializado pode ser encontrado made in China.

Ai a indústria chinesa estará com o pinhão na mão e quem tem o monopólio tem o poder.

O mundo tomará consciência que alimentou um dragão e acabou refém do mesmo.

Não poderá comprar “balatinho dos esclavos” chineses e restara apenas chorar sobre as sucatas do seu parque fabril aceitando os novos preços ditados pelo poderio asiático.

Ainda há atempo para reverter este quadro estabelecendo-se um a nova ordem na política tributária e nas relações do trabalho. Vamos deixar o gigante dormir mais um pouco.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Balanço Geral

Creio, perante a evolução imensa,

Que o homem universal de amanhã vença

O homem particular eu que ontem fui!

(Augusto dos Anjos – Último Credo)

Neste dia 5 acumulei setenta e dois janeiros de existência, chego aos 7.2 turbinado.

A esperança de vida dos brasileiros atualmente é de 73,1 anos.

Estou na média e com esperança de ser um ponto fora da curva e alcançar outros patamares.

Não tenho de que me queixar salvo algumas mazelas decorrentes da oxidação da matéria.

Consultando minhas tendências poderia ter sido um político ou um artista, mas as circunstâncias me induziram para as ciências exatas e acabei engenheiro “especialista em assuntos gerais”.

Minhas raízes culturais e a prática diuturna, ao longo dos anos dotaram-me uma visão cosmopolita e humanista do universo de minha convivência.

Delineio uma trajetória ascendente com altos e baixos, mais com altos do que baixos.

Não acumulei riquezas materiais, todavia moldei um tesouro de valor inestimável: uma família bem estruturada, poucos amigos, mas fieis e dignos.

Registro um colossal arquivo de experiências do comportamento humano desde as mais confortantes manifestações de alegria e prazer aos percalços ignominiosos e as adversidades.

Muitas vezes quando a noite avança olho o retrovisor e descortino as edificações do meu destino, ora brancas, ora coloridas, mas todas construídas com abnegação e total doação e identifico diversas ações e fatos que, como se fosse uma indulgência, me acalentam e me convencem que se minha vida for interrompida hoje, minha existência não teria sido em vão.

De muitas coisas me orgulho e de nada me arrependo de ter feito ou deixado de fazer.

Nas relações sociais procurei me espelhar na filosofia cristã do amor e do perdão.

Não me rendo ao peso dos anos, ao contrário, o cansaço não está no meu repertório e em sendo um eterno aprendiz e um persistente caçador de esperanças espero ainda realizar outros sonhos que em minha mente habitam.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Zé e Bill

Assim como tem Zé na Paraíba tem Bill nos EE. UU.

No gigante do Norte os Bills fizeram e fazem história que ultrapassam as fronteiras como também aqui em nossa tribo os Zé são pródigos nas artes, nos esportes e na política.

De relance me ocorrem algumas dessas personagens.

William “Bill” Jefferson Blythe III ou simplesmente Bill Clinton sito como um dos personagens mais recentes na história política mundial. Presidente dos Estados Unidos por duas vezes (1993 e 2001) e ex-Governador do Estado de Arkansas também por duas vezes.

William Henry Gates ou Bill Gates magnata e filantropo. Fundou juntamente com Paul Allen a Microsoft, a maior empresa de software do mundo. Sua fortuna foi calculada em 130 bilhões de dólares.

William John Clifton - Bill Haley ,Popularizou o rock and roll nos anos 1950 com o grupo Bill Haley & His Comets e a canção Rock Around the Clock.

William Henry Mc Carty Jr - “Billy the Kid”, bandido e assassino que fez história e ganhou fama. Morreu prematuramente assassinado aos 21 anos.

Wild Bill Hickok, figura lendária do Velho Oeste americano. Foi xerife de Kansas e Nebraska. Foi morto num jogo de pooker num salão em Dakota. Diz a lenda que quando morreu segurava um par de ases, um par de oito e uma dama. Essas cinco cartas ficaram conhecidas como a “Mão do Homem Morto” (dead Man’s Hand)

William Frederick Cody - o Buffalo Bill. Foi batedor de cavalaria americana, mensageiro do Pony Express e gerente de Hotel.

Bill Smith engenheiro criador do processo seis sigmas (6 Ϭ) que é uma metodologia de estratégia de negócios e melhoria da qualidade dos produtos. Adotado pela Motorola e aperfeiçoado pela General Eletric..

William James "Bill" Murray é um ator e humorista. Tornou-se conhecido por integrar o elenco do programa de TV Saturday Night Live. Trabalhou em diversos filmes aclamados pela crítica e pelo público.