terça-feira, 25 de setembro de 2018

Em quem votar

Voto num pinto molhado Num café frio refogado Sem ter um pingo de açúcar Voto na nêga maluca Que ontem vi na TV SÓ NÃO VOTO NO PT! Até num cabo de enxada Ou numa unha encravada Que não pare de doer Numa melancia podre Achada em beira de estrada Que não se deve comer SÓ NÃO VOTO NO PT! Voto no raio da silibrina Numa casca de ferida Untada com margarina E no Saci Pererê SÓ NÃO VOTO NO PT! Numa panela furada Ou num tumor espremido Que não para de escorrer SÓ NÃO VOTO NO PT! Num saco de fruta podre Cheinho de tapurus Voto num gato pulguento Ou mesmo até no capeta E sem ter nada a temer Voto sem fazer careta SÓ NÃO VOTO NO PT!

domingo, 16 de setembro de 2018

Um futuro incerto

O que virá após o segundo turno das eleições de 2018? Nunca uma eleição presidencial foi tão complicada e conturbada quanto a que estamos vivenciando. A depender do candidato vitorioso pode-se conjecturar alguns cenários. Um resultado conservador nos conduzirá para um clima político-administrativo semelhante aos historicamente experimentados nas últimas décadas. Por outro lado a ascensão de um grupo extremista de direita ou de esquerda poderá provocar um ambiente de turbulências, nuvens negras, terreno encharcado, que ameaçam as instituições e a estabilidade politica e financeira do País. Já se faz ouvir pronunciamento de segmentos das forças armadas demonstrando preocupação com esses maus augúrios. Infelizmente o perfil dos candidatos concorrentes não reúne os atributos e qualidades que se exige de um líder político. Alguém que seja capaz de congregar as forças políticas da nação na direção de um consenso objetivando o desenvolvimento politico, econômico e social do País. Por essas razões nunca foi tão importante, na história desta república, saber escolher em quem votar. Navegar em mar tranquilo ou enfrentar tempestades é uma opção do eleitor.

sexta-feira, 7 de setembro de 2018

O atentado

Toda Nação brasileira consternada com o lamentável episódio vitimando o Deputado Jair Bolsonaro candidato a Presidente da República pelo Partido Social Liberal (PSL). Na tarde da última quinta-feira dia 06 de setembro ao realizar um ato de campanha (corpo a corpo) na Região do Parque Halfeld, na cidade mineira de Juiz de Fora o candidato Jair Bolsonaro foi agredido fisicamente por um circunstante. O suspeito autor do atentado foi identificado pela PM como Adélio Bispo de Oliveira, de 40 anos de idade. Adélio utilizando uma faca peixeira investiu contra Bolsonaro desferindo uma facada na região abdominal. Na ação o intestino grosso foi transfixado pela faca e houve três lesões no intestino delgado. A facada atingiu ainda uma veia do abdômen. O advogado de Adélio, Pedro Augusto Lima Possa, disse que seu cliente assumiu a autoria do atentado, e que ele agiu por "motivações religiosas, de cunho político". "Ele não tinha intenção de matar, em momento algum. Era só de lesionar", disse Possa. A mim causou indignação o argumento arquitetado pelo advogado de defesa de Adélio de que o agressor “Não tinha intenção de matar. Era só de lesionar”. Dr. Pedro Augusto não subestime nossa inteligência. Como pode uma pessoa investir contra outra se utilizando de uma faca peixeira enorme desfechando-lhe um golpe profundo no abdômen calculado em doze centímetros atingindo órgãos vitais? É querer só lesionar, um leve roçar para fazer “cosquinha”? Por outro lado será que motivação religiosa, de cunho político, constitui um embasamento legal para a prática de homicídios? Claro que não. O que ocorreu foi um ato de barbárie, um gesto primitivo tresloucado, uma ação de afronta à democracia. Espera-se que a Justiça se faça com celeridade e em embargos.