sexta-feira, 7 de setembro de 2018

O atentado

Toda Nação brasileira consternada com o lamentável episódio vitimando o Deputado Jair Bolsonaro candidato a Presidente da República pelo Partido Social Liberal (PSL). Na tarde da última quinta-feira dia 06 de setembro ao realizar um ato de campanha (corpo a corpo) na Região do Parque Halfeld, na cidade mineira de Juiz de Fora o candidato Jair Bolsonaro foi agredido fisicamente por um circunstante. O suspeito autor do atentado foi identificado pela PM como Adélio Bispo de Oliveira, de 40 anos de idade. Adélio utilizando uma faca peixeira investiu contra Bolsonaro desferindo uma facada na região abdominal. Na ação o intestino grosso foi transfixado pela faca e houve três lesões no intestino delgado. A facada atingiu ainda uma veia do abdômen. O advogado de Adélio, Pedro Augusto Lima Possa, disse que seu cliente assumiu a autoria do atentado, e que ele agiu por "motivações religiosas, de cunho político". "Ele não tinha intenção de matar, em momento algum. Era só de lesionar", disse Possa. A mim causou indignação o argumento arquitetado pelo advogado de defesa de Adélio de que o agressor “Não tinha intenção de matar. Era só de lesionar”. Dr. Pedro Augusto não subestime nossa inteligência. Como pode uma pessoa investir contra outra se utilizando de uma faca peixeira enorme desfechando-lhe um golpe profundo no abdômen calculado em doze centímetros atingindo órgãos vitais? É querer só lesionar, um leve roçar para fazer “cosquinha”? Por outro lado será que motivação religiosa, de cunho político, constitui um embasamento legal para a prática de homicídios? Claro que não. O que ocorreu foi um ato de barbárie, um gesto primitivo tresloucado, uma ação de afronta à democracia. Espera-se que a Justiça se faça com celeridade e em embargos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário