segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

A Dama de Ferro

Vi e não gostei.

O drama dirigido pela teatróloga inglesa Phyllida Lloyd, retrata a personalidade de uma mulher extraordinária e complexa (Margaret Thatcher) que quebrou as barreiras preconceituosas para ser ouvida num mundo dominado pelos homens.

Nascida Margaret Roberts, Margaret Hilda Thatcher mais tarde a baronesa Thatcher, foi uma figura controversa do cenário político britânico. Tinha carisma e o dom da prosa. Foi líder do Partido Conservador e assumiu o status de Primeira Ministra do Reino Unido, sendo a única mulher no posto até hoje. Ficou no poder durante 11 anos desafiou convenções e tornou-se a mulher mais poderosa do século XX.

A narrativa com flashback coloca o espectador em uma viagem constante entre o passado e o presente evidenciando mais a senilidade da biografada que os atributos que a fizeram ser denominada pelos soviéticos como a Dama de Ferro.

Suponho que haveria outra forma de contar a história sem lhe realçar a demência com os constantes diálogos com seu falecido marido.

Fora esta opinião impõe-se registrar o fantástico desempenho da atriz Merril Strip considerada a “Pelé de saias da sétima arte”.

A atriz carrega a película nas costas com todo vigor de seu talento extraordinário o que lhe conferiu sem favores a estatueta de melhor a triz da versão do Oscar 2012.

Nota 1000 para a maquiagem.

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