O Samurai aloprado.
O samurai Toko Nokuda carregava um complexo desconcertante por
conta do tamanho de sua genitália. Suas reduzidas dimensões e por vezes seu
comportamento sexual, quando solicitado, imprimiam-lhe desgostos e
constrangimentos indescritíveis.
Era inconcebível para um guerreiro do Xogunato (governo
militar nipônico) ostentar aquela anomalia.
Freqüentemente passava decepções ao tentar se relacionar
sexualmente, pois o nanico insistia de falhar justo nessas horas.
Por conta desses episódios abomináveis Nokuda travou sério
diálogos com seu minúsculo órgão.
- Você pra mim não passa de uma grande decepção. Sua única serventia é para mijar. Será que
você não se da conta de suas outras funções e de sua inutilidade. Confesso que
muitas vezes me passou pela cabeça decepá-lo com a katana e me livrar de você
de uma vez por todas de você. Vociferava Nokuda observando o falo por trás do
Yoroi.
O coitado do pênis vivia sobressaltado e humilhado. Até que um dia resolveu reagir ao pejorativo e
insultuoso tratamento que lhe era reservado por seu dono.
Numa manhã de inverno para surpresa de Nokuda o falo
intumesceu-se e assim permaneceu toda
manhã numa ereção incomum. Nokuda apreensivo apelou para vários artifícios na
tentava de que o órgão retomasse a flacidez. Pensou em suas batalhas e imaginou
cenas sangrentas, cabeças decepadas, homens mutilados e nada. O “preguinho”
continuava ali firme e duro como uma pedra. Tentou outros métodos. Aplicou um
peteleco na glande que surtiu um efeito contrário. O membro irritado com a
pancada avermelhou-se e aumentou ainda mais o volume e a rigidez. Foi então que
lhe ocorreu uma idéia muito simples, porque não procurar uma relação com um
garoto. Muitos samurais curtiam um garotinho, pois acreditavam que as mulheres
lhes tirava a energia e o sexo entre Kohai (veterano) senpai (calouro) não era
considerado homossexualismo enquanto com os velhos sim.
Surgiu uma dúvida atroz. Será que este comportamento
contrariava o Bushidô. (Código de honra dos samurais).
Violar o Bushidô era o caminho mais rápido para o seppuku (harakiri).
Nokuda depois de muita hesitação convenceu-se que não e procurou um
garoto da aldeia.
O garoto impressionou-se com a tensão do pinto vermelho de Nokuda.
Nokuda dispensou as preliminares e ansioso partiu para os finalmentes.
Na hora aprazada aconteceu um desastre. Quem se mantivera rígido e
potente durante toda manhã e tarde repentinamente vergou. Dobrou-se sem forças
frouxo e brando feito uma piabinha no lago Biwa.
Nokuda sentiu o mundo desabar. Teve uma crise nervosa e ficou em estado catatônico
durante horas. Não acreditava no acontecido. Ao recobrar os sentidos voltando à
normalidade não pensou duas vezes. Olhando firmemente para seu impulsivo membro
desfechou-lhe um único golpe decepando-o pela raiz para e em seguida sentado no piso ensangüentado praticou o
seppuku a única saída honrosa para o guerreiro vencido.
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