domingo, 10 de março de 2013

O samurai aloprado.


O Samurai aloprado.

O samurai Toko Nokuda carregava um complexo desconcertante por conta do tamanho de sua genitália. Suas reduzidas dimensões e por vezes seu comportamento sexual, quando solicitado, imprimiam-lhe desgostos e constrangimentos indescritíveis.

Era inconcebível para um guerreiro do Xogunato (governo militar nipônico) ostentar aquela anomalia.

Freqüentemente passava decepções ao tentar se relacionar sexualmente, pois o nanico insistia de falhar justo nessas horas.

Por conta desses episódios abomináveis Nokuda travou sério diálogos com seu minúsculo órgão.

- Você pra mim não passa de uma grande decepção.  Sua única serventia é para mijar. Será que você não se da conta de suas outras funções e de sua inutilidade. Confesso que muitas vezes me passou pela cabeça decepá-lo com a katana e me livrar de você de uma vez por todas de você. Vociferava Nokuda observando o falo por trás do Yoroi.

O coitado do pênis vivia sobressaltado e humilhado.  Até que um dia resolveu reagir ao pejorativo e insultuoso tratamento que lhe era reservado por seu dono.

Numa manhã de inverno para surpresa de Nokuda o falo intumesceu-se  e assim permaneceu toda manhã numa ereção incomum. Nokuda apreensivo apelou para vários artifícios na tentava de que o órgão retomasse a flacidez. Pensou em suas batalhas e imaginou cenas sangrentas, cabeças decepadas, homens mutilados e nada. O “preguinho” continuava ali firme e duro como uma pedra. Tentou outros métodos. Aplicou um peteleco na glande que surtiu um efeito contrário. O membro irritado com a pancada avermelhou-se e aumentou ainda mais o volume e a rigidez. Foi então que lhe ocorreu uma idéia muito simples, porque não procurar uma relação com um garoto. Muitos samurais curtiam um garotinho, pois acreditavam que as mulheres lhes tirava a energia e o sexo entre Kohai (veterano) senpai (calouro) não era considerado homossexualismo enquanto com os velhos sim.

Surgiu uma dúvida atroz. Será que este comportamento contrariava o Bushidô. (Código de honra dos samurais).

Violar o Bushidô era o caminho mais rápido para o seppuku (harakiri).

Nokuda depois de muita hesitação convenceu-se que não e procurou um garoto da aldeia.

O garoto impressionou-se com a tensão do pinto vermelho de Nokuda.

Nokuda dispensou as preliminares e ansioso partiu para os finalmentes.

Na hora aprazada aconteceu um desastre. Quem se mantivera rígido e potente durante toda manhã e tarde repentinamente vergou. Dobrou-se sem forças frouxo e brando feito uma piabinha no lago Biwa.

Nokuda sentiu o mundo desabar. Teve uma crise nervosa e ficou em estado catatônico durante horas. Não acreditava no acontecido. Ao recobrar os sentidos voltando à normalidade não pensou duas vezes. Olhando firmemente para seu impulsivo membro desfechou-lhe um único golpe decepando-o pela raiz para e em seguida  sentado no piso ensangüentado praticou o seppuku a única saída honrosa para o guerreiro vencido.

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