domingo, 6 de junho de 2010

A crítica.

Existe coisa mais fácil de fazer do que criticar? Acredito que não.


É muito cômodo emitir uma opinião crítica a um trabalho realizado, uma obra de arte, seja uma escultura, uma música, uma pintura, um poema, ou mesmo uma edificação, um produto industrial, seja o que for.

Além do mais você não precisa ser especialista no assunto. É só querer e pronto.

Considero a crítica uma prática saudável e necessária quando é feita no intuito de melhorar ou acrescentar alguma coisa sobre determinada produção intelectual.

Mas existem críticas que além de contundentes não oferecem nenhum objetivo prático a não ser criticar por criticar.

Esse tipo de critica é condenável e confere ao seu autor um atributo de incompetência e pusilanimidade.

Por outro lado quando a crítica é feita negando o mérito tem o dom de conferir ao crítico uma falsa idéia de que ele é um expert sobre a matéria criticada.

O incorrigível e irreverente Puchkin que se diz meu ombudsman é um desses críticos de plantão que nunca escreveu uma linha sequer, mas se arvora do direito de por defeito em tudo que lê.

Ontem me enviou uma mensagem criticando minha última postagem.

“Porra Paladino, passastes duas semanas hibernando e retornas com um artigo chinfrim. Que falta de assunto. Melhor tivesses continuado em tua letargia”.

Puchkin, por mais democrata que eu queira ser, sinceramente, estou me cansando de tuas observações.

Encaro a crítica como uma ferramenta útil para corrigir nossos equívocos e nos direcionar para um norte verdadeiro.

Lamento muito caro amigo, mas tuas críticas são desabafos inoportunos que não me acrescentam nada.

Já te falei em outra oportunidade o caminho mais fácil para evitar teu constrangimento lendo minhas “inutilidades” é não visitar este Blog o que, aliás, não me causará nenhum transtorno.

Hasta la vista!

2 comentários:

  1. Olá
    Caro senhor
    Só vi seu blog - hoje, 5 de junho de 2010. Não sabia da existência dele. Se soubesse já teria me comunicado contigo antes. Sou aquele que muitos nordestinos se revoltaram com meus comentários. Foram críticas duras, mas verdadeiras. Sem qualquer sombra ou sinal de preconceito ou bairrismo. Pelo contrário. Estive no Nordeste várias vezes, algumas por 3 ou mais meses. E vi muita sujeira em ruas, hotéis, restaurantes, Postos de Saúde (um absurdo!!). Presenciei violência rotineira e desnecessária em Salvador, Recife e Fortaleza, onde, tudo se resolve no tapa e na faca. Quando não é no tiro. IMpressionei-me. Vi o desespero de um povo sem amparo e sem forças para virar reverter a situação do dia a dia. A única esperança é viajar para o "Sul Maravilha".

    Vamos aos esclarecimentos.
    1 - Não trabalho mais no jornal. Não tenho o jornal para usar contra as pessoas conforme o senhor afirmou. Nunca o tive. Falo apenas a verdade, apontando as injustiças, erros e absurdos, no norte, nordeste, oeste e sul. Onde for necessário. Hoje faço films documentários.

    2 - Não sou paranaense. Sou filho de baiano com paulista. E moro em São Paulo.

    3- Não tenho qualquer preconceito. E não tenho nenhuma preferência pelo sul do país. Nenhuma.

    4 - Sobre a distribuição da riqueza nacional. Não, ela não beneficia os estados do sul. Nos últimos 20 anos os repasses do governo federal são muito maiores, proporcionalmente, aos estados do Nordeste.
    Não há a discriminação que o senhor mencionou.
    5 - apontei erros graves no nordeste, que não existem no Sul, que poderiam ser solucionados rapidamente, mas com ajuda da população. o que vi é que ninguem se interessa em melhorar no nordeste. No sul e sudeste as pessoas buscam a melhora. lutam por isso, estão sempre perseguindo seus direitos.
    6 - a violência existe sim no sul e no sudeste. mas nessas regiões, eles combatem-na, e procuram prender os culpados. No nordeste eles tratam como uma coisa comum, que é normal. IMPORTANTE - pesquisas mostram que, proporcionalmente, a violência é muito maior em Recife, Salvador e Fortaleza do que no Rio ou em São Paulo. IMPORTANTE: no meu artigo falei sobre a sujeira. A Globo recentemente fez uma pesquisa séria e mostrou no Fantástico que cidades como Recife, Salvador e Fortaleza são imundas, que ninguém dá bola, muito mais sujas do que outras pelo Brasil afora.. Foi o que mais falei no artigo.
    7 - As pessoas do nordeste deram relevância apenas a essa determinada coluna, na qual critiquei fortemente o que acontece aí. Durante 10 anos critiquei o sul e o sudeste fortemente também, como está registrado nos arquivos do jornal e na biblioteca local. Foram críticas duras a paulistas, cariocas, gaúchos, paranaenses. Sou neutro. Minhas críticas tem o objetivo de alertar o povo para que este percebam que estão sendo explorados e façam alguma coisa a respeito.
    8 - Não tenho a menor dúvida que o povo nordestino é solidário como ninguém, trabalhador (conheci milhares de trabalhadores árduos em sao paulo, vindos do Nordeste); e por último, o senhor diz que eles estão carentes do poder constituido. Sim, mas todo mundo está. os sulistas também estão, mas eles vão a luta e conquistam. Os nordestinos se acomodaram. Isso é que me deixou triste. Acomodaram-se com esses politicos e sistema de coronelismo da região.
    Muito obrigado por me deixar comentar sobre o assunto.
    9 - Tenho sangue nordestino.
    10 - e por último, acho João Pessoa, de longe, a mais bela cidade do litoral brasileiro.
    Alex Gutenberg

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  2. Mauricio, concordo com você sobre a critica construtiva e democrata, mas sinceramente se eu fosse você não autorizava publicar criticas inoportunas e principalmente insistentes......

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