sexta-feira, 19 de novembro de 2010

O saber.

O saber nunca é demais mesmo considerando aquilo que se costuma chamar de cultura inútil.

Julgo que nenhuma cultura jamais será inútil. E se por acaso o for ensejará menor prejuízo do que o vazio do não saber.

A filosofia é uma reflexão sobre coisa vivida.

O espírito que constrói os sistemas filosóficos nos cérebros dos filósofos é o mesmo que constrói os caminhos-de-ferro com as mãos dos trabalhadores. A filosofia não é exterior ao mundo. (K. Marx, Artigo de fundo no nº 79 da Gazeta da Colônia.

Ensaio uma peregrinação sobre etimologia e origem das coisas.

Vou garimpando no que se dispõe nos livros, revistas e na web.

Busco em Platão a origem dos sexos. Na busca encontro três personagens míticas Andros, Gynos e Androgynos.

Andros é uma entidade masculina com oito membros e duas cabeças, Gynos uma criatura feminina com duas cabeças e Androgynos uma criatura proto-humana metade masculina e metade feminina.

Conta-se que os deuses insatisfeitos resolveram separar essas criaturas para reduzir seus poderes.

Seccionados, Andros deu origem a dois homens que apesar de ter em seus corpos separados, tinham as almas ligadas, por isso um era atraído pelo outro. O mesmo ocorreu com os outros dois.

Andros originou os homossexuais, Gynos as lésbicas e Androgynos os heterossexuais.

Qualquer que seja sua preferência agora você sabe como se originou.

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