terça-feira, 19 de outubro de 2010

Debate na TV

Uma desinformação, uma perda de tempo, desditosa experiência, uma inutilidade, é como classifico o último debate na Tv Record, entre os candidatos ao Governo do Estado da Paraíba.


Nenhum ponto positivo a começar pelo desempenho cartesiano do apresentador e mediador almofadinha.

O que dever ia ser uma exposição de idéias e propostas divulgando a visão de cada candidato de como cuidar da coisa pública, não passou de uma acareação com acusações mútuas rebuscando coisas do passado que nenhuma importância oferece para o desenvolvimento sócio-econômico do Estado. Não foi um debate foi um embate.

Os atores ignorando e menosprezando a paciência e inteligência dos telespectadores repetem as mesmas catilinárias patéticas com agressões e denúncias de coisas miúdas.

O atual Governador José Maranhão de certa forma não conseguiu ocultar sua dificuldade de comunicação no vídeo chegando a escorregar nas cascas de banana adredemente jogadas pelo seu adversário.

Seu opositor Ricardo Coutinho aparentando mais intimidade com as câmaras e utilizou melhor os tempos disponíveis para perguntas e respostas mas no cerne da questão permaneceu no lugar comum criticando mas também olhando para o retrovisor instigando intrigas cartoriais. Nada acrescentou para estabelecer um diferencial.

Definitivamente por mais receptivo e paciente que seja o eleitor não dá mais para assistir esse tipo de confronto que mais parece uma rinha e não um debate onde cada um apresenta suas alternativas para o desenvolvimento do Estado.

Não posso acreditar que alguém faça um julgamento, de sã consciência, baseando-se na audiência de um desses debates. Não há méritos nem substância para formação de uma opinião sensata sobre cada proponente.

Diante de tanta inutilidade resta ao telespectador simplesmente desligar sua televisão ou selecionar outro canal.

Dia seguinte noticiam-se os comentários fulano venceu o debate, beltrano venceu o debate.

Na realidade ninguém venceu, o telespectador é que perdeu seu tempo.

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