segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Limoeiro do Norte

Quebrando a rotina, neste último final de semana, realizei duas viagens que me provocaram incontidos prazeres. Uma pela estrada e outra pelo tempo.

Pela estrada, às sete da manhã de sexta feira dia 22 rumei para Limoeiro do Norte-CE, onde pude reencontrar-me com o lado Osterne dos Carneiros principalmente dos meus amigos Joaquim, Tarcízio, Daniel, Maria Júlia e Maninha.

Alcançando Limoeiro a atmosfera remeteu-me à década de 50, lá entre os anos de 1957 ou 58, quando os acompanhei, de férias àquela cidade situada na beira do Rio das Onças (“Jaguaribe”em Tupi).

Como num passe de mágica me vieram à lembrança flashes e flagrantes dos namoricos de infância, das peladas no Colégio Diocesano, das tocatas de Edmir e da austeridade de D. Aureliano Matos.

À noite do mesmo dia, abraçado pelo Aracati, encontrei os Osternes, José Eugênio, Ernani e sua Cleomilde,  e as meninas Yeda, Nadir, Marlene (e o esposo Marcelo) e Glaucia. Gente iluminada, pessoas bem humoradas e de convivência cativante.

Formamos um grande grupo, os Carneiros, Eu, minha mulher Merinha, Volma, esposa de Tarcízio, Dineuza esposa de Daniel e minha comadre Cidinha, viúva de Hortêncio (Beba).

O móvel da viagem foi participar da solenidade de aniversário de dez anos da Academia Limoeirense de Letras, um templo de cultura do qual participam os irmãos Joaquim e Daniel.

O sarau foi bastante concorrido, com presença maciça de familiares e de homenageados ilustres, uma festa de rara beleza sob a batuta do presidente da Academia o talentoso poeta cearense Francisco Irajá Pinheiro.

Na solenidade meu amigo Joaquim, com sua verve de historiador e de pesquisador incansável proferiu um excelente discursos focando a trajetória de vida de seu avô José Osterne Ferreira Maia personagem ilustre da história de Limoeiro e autor de importantes e pioneiras iniciativas que concorreram para o desenvolvimento da urbe e da região jaguaribana.

Limoeiro não é mais imberbe, agora entaludou-se, tem “barba e bigode”. Cidade planejada, ruas cartesianamente traçadas e com mais de 80% de cobertura de esgotamento sanitário (índice elevado para os padrões das cidades brasileiras), duas universidades, uma TV (TV Jaguar), um jornal (Folha do Vale), quatro rádios, 6 Bancos e sedia a 4ª Diocese do Ceará.

No sábado desfrutamos de um almoço inolvidável tanto do ponto de vista culinário quando degustamos uma excelente Tilápia frita e crocante acompanhada de rubacão quanto ao deslumbramento da paisagem local, a Barragem das Pedrinhas. Uma barragem vertedouro construída no rio Jaguaribe e adornada por uma vegetação deslumbrante que completa um cenário cinematográfico.

No domingo não ficou por menos uma degustamos uma saborosissima galinha preparada ao molho de cabidela pelo Sr. Raimundinho, proprietário do restaurante Galinha da Lua Cheia, situado na Várzea do Cobre, na periferia da cidade.

Momentos felizes, prazeres indeléveis.

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