sexta-feira, 1 de outubro de 2010

O melhor amigo do homem


Zulu na copa 2010


Sempre gostei muito de cachorros. Refíro-me ao de quatro pernas, pois o de duas, vade retro satana.

Quando eu não morava em apartamento criava pastores alemães. Contrariando a opinião de certos especialistas julgo esse cão o mais inteligente dos canídeos.

Muitos deles se infiltraram na nossa família numa convivência como se dela fossem.

Os primeiros foram os mestiços Apolo e Fanny. Apolo era filho de um cão pastor do meu estimado amigo Zé Aldo Guedes Pereira e Fanny, uma cadela Belga, que me foi presenteada pelo caríssimo amigo Alexandre Maia. Depois chegaram dois outros, estes de pedigree comprovado: Fando do Zignal e Henna do Yg Apoaçu.

Fando foi um presente do meu saudoso amigo Engenheiro Márcio Batista que o trouxe de Salvador, Bahia e Henna uma linda cadela “capa preta” adquirida no canil do amigo Guarany Viana renomado cinófilo nestas praias.

Fando era filho de uma campeã. Xuxa do VBale dos Barris ostentando por três vezes o título de melhor padreadora do Estado de São Paulo na década de 90.

No meu conhecimento, foi ele, até hoje, o cão que mais se aproximou do padrão de sua raça. Bem proporcionado, harmonioso, dotado de uma personalidade marcante, destemido sem ser hostil e de uma nobreza natural e marcante.

Henna era uma esbelta cadela belga, também de um porte elegantíssimo, muito vivaz e companheira. Conviveu conosco pouco tempo embora o suficiente para angariar carinho e amor. Ainda muito nova nos foi roubada por um namorado de uma ex-empregada e nunca pudemos retomá-la.

Agora dividimos o apartamento com um novo exemplar, presente de Maurício Filho.

Trata-se de Zulu um belíssimo representante da raça dos Cocker Spaniel preto.

Esse veio de encomenda. Comunica-se em dois idiomas português e inglês.

Mês passado hospedamos uma jovem americana Halley que dele logo fez amizade.

Halley conversava em inglês e nós em Português e Zulu não perdia a fleuma. Respondia a todos os carinhos e comandos sem atropelos.

Zulu tem uma faculdade extraordinária de comunicação. É impressionante como ele exprime sentimentos de alegria, de tristeza, de atenção, de medo, de dor, dependendo do seu humor.

Muito guloso e extremamente carente. Chega a adoecer quando lhe é negado o carinho e atenção. Sua manutenção é uma mão de obra dos infernos, banho, tosa, passeios diários, cuidados com a saúde, carrapatos, dermatites, otites, mas tudo é incalculavelmente compensador considerando o que se tem em troca.

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