Percorrendo de relance algumas páginas da história estarrece a conclusão que o tempo continua passando e a cada geração os valores humanos se deterioram e as liberdades continuam crescendo ao ponto de tornarem-se “libertinagem”.
Não há mais o respeito pelos pais, professores, idosos, pela própria vida humana.
A falta de amor é geral e, em conseqüência disso, nossos jovens são seres cada vez mais tristes, sem perspectivas de dias melhores.
Os valores humanos desmancham-se como neve perdidos no emaranhado da violência urbana, do terrorismo suicida de iraquianos e palestinos.
O pensador francês J.J. Rousseau achou que o caminho da humanidade seria retornar ao seu estado de ingenuidade primitiva.
O fato gerou um sonho que logo foi abraçado por muitos anos, tornou-se propulsor de movimentos sociais revolucionários conduzindo operários ao poder e acabou não dando certo.
Vivemos em um mundo onde ninguém tem tempo para nada, só se pensa em trabalho, dinheiro, estabilidade, segurança, sem laços afetivos todos correm para cá e para lá. Estas são algumas das características do mundo global, do mundo capitalista, onde vence quem tem mais poder e tem mais poder quem tem mais dinheiro.
Entre prós e contras esquecemo-nos de amar e nos dedicar mais atenciosamente aos sentimentos.
As pessoas se comportam como cegos no tiroteio.
O amor deu lugar a fetiches sexuais.
As juras em altar religioso têm vida efêmera. Os casais deitam-se casados e acordam separados.
Os valores morais foram substituídos por sacanagem.
A sociedade cria seus próprios monstros e não tem onde guardá-los.
A consciência política da juventude reprime políticos como Marcos Maciel, Tasso Jereissati, Virgílio Távora e elege com mais de um milhão de votos um brinquedo chamado Tiririca.
É de se perguntar: Para onde caminha a humanidade?
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