quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Nonô

12 de Setembro de 1902. Num sobrado da rua Direita, em frente à Catedral, em Diamantina nasce Juscelino Kubitschek de Oliveira. Filho de João Cezar de Oliveira e Julia Kubitschek.

Nonô, como era chamado na intimidade, foi prefeito, governador e o presidente do Brasil que tirou o País de uma letargia histórica. O mais cosmopolita e jovial dos presidentes desta Nação.

O Brasil é um antes de outro depois de Juscelino.

O mais republicando dos presidentes JK governou com o olhar focado no futuro substituindo velhas práticas de uma política raquítica e míope por um motor propulsor do desenvolvimento.

Lutou obstinadamente por resultados desafiando o impossível.

Um estadista que ria e amava, no dizer de Nelson Rodrigues “Juscelino trouxe a gargalhada para a presidência” - um artista do impossível.

O sonho da mudança da capital para o interior do País remota aos anos de 1822. O nome “Brasília” foi mencionado pela primeira vez pelo patriarca José Bonifácio em documento enviado à Assembléia Geral Constituinte propondo que a nova capital fosse instalada na comarca de Paracatu, e chamada de Petrópole ou Brasília.

A interiorização se tornou causa nacional.

Brasília, considerada pela UNESCO como Patrimônio Cultural da Humanidade, a obra do século, só foi possível graças ao espírito empreendedor e a garra de um presidente que desconhecia obstáculos. JK provou que o impossível é impossível ate ser feito.

Como disse Pedro Nava, “A construção de Brasília e conquista do Oeste desviaram completamente o curso da nossa história e deram-lhe perspectivas até hoje não avaliadas.”

Consolidando uma liderança inquestionável conquistada com atos e ações que enobreceram a nação brasileira JK foi alvo de insólitas e injuriosas críticas assacadas pelos inquisidores da ditadura militar, por esquerdistas telúricos e pseudo-nacionalistas.

Entre 1964 e até sua morte, em 1976, difamaram-no tentando responsabilizá-lo pelo surgimento da inflação brasileira e atribuindo-lhe a pecha de corrupto e entreguista. Ultrajaram sua honra transformando-o num pária político.

A inflação era um problema do país muito antes de JK chegar ao poder. As taxas de inflação brasileiras sempre estiveram entre as mais altas do mundo.

Outrora equivocadamente entendido como entreguismo, hoje é consenso e perfeitamente aceitável a vinda do capital produtivo estrangeiro nos meios de produção nacional.

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