quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Carnaval em Baia Formosa.

O carnaval é uma festa de excessos onde quase tudo é permitido.


As pessoas se desnudam, se descontraem, mostram-se criativas com licenciosidades nunca dantes manifestadas. Exorcizam os preconceitos e assumem múltiplas personalidades livres dos sensores ditados pelo pacto social. Divertem-se, bebem, se fantasiam, tudo com a licença permitida no tríduo momesco. Caro nihil valet, ou seja, a carne nada vale. Etimologicamente o carnaval, considerado uma das festas populares mais animadas e representativas do mundo. Chegou ao Brasil por volta do século XVII.Origina-se no entrudo português, onde no passado, as pessoas jogavam uma nas outras, água, ovos e ferinha. O entrudo acontecia num período anterior à quaresma e, portanto, tinha um significado ligado à liberdade e este sentido permanece até os dias atuais.

Fugindo dos atropelos e das multidões optamos por um carnaval diferente na maravilhosa praia de Baia Formosa, no litoral Potiguar.

Na receita do encontro não cabia o insucesso.

Comida farta e whisky honesto, na companhia de um grupo de amigos fraternos, Daniel, Dineuza, Escorel, Socorro, Fernando, Jeane e Marilda, além de Guga meu primogênito e Merinha minha mulher, nos alinhamos à vizinhança embalados com a mesma euforia. Compartilhamos o excesso com moderação, se isto é possível.

Um destaque especial para duas irreverentes agremiações: o bloco das Quengas e o bloco das Fraldinhas, muito criativos e com as características próprias do gênero. Foi um “improviso organizado” mais salutar e prazeroso que desfrutei nos últimos carnavais.

Valeu e foi muito bom enquanto durou.

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