quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

A idade.

Ando meio escabreado com essa coisa de se querer classificar a idade.


Idade de ouro, terceira idade, cidade avançada, meia idade.

Será que existe a idade de prata, de chumbo?

Se há a terceira idade qual será a quarta, a quinta etc. etc.

Idade avançada de que? E a idade atrasada?

Meia idade? Metade de que?

A longevidade não é uma marca estacionária.

A expectativa de vida do brasileiro em 1940 era algo em torno de 42 anos, atualmente a Tábua de vida do IBGE registra uma média nacional de 73 anos. Quase o dobro. Onde fica a meia idade?

A idade cronológica, via de regra, acompanha a idade física.

Essa paridade, entretanto, varia de pessoa para pessoa.

É certo que com o passar dos anos o processo de oxidação celular interfere no comportamento das pessoas, agregando a flacidez muscular diminuindo a mobilidade, provoca desgastes na memória e demais funções orgânicas.

A natureza é pródiga. Tudo tem começo meio e fim.

O que não se deve é se deixar vencer porque atingiu uma determinada idade.

Deixar de fazer algo com receio do ridículo por conta de sua idade.

Ora bolas! A idade que se dane. Se você pode fazer, faça-o.

Agora o que não se deve é se entregar à lassidão, à inércia.

Ocupe-se. Leia, escreva, cante, pinte, borde, faça qualquer coisa.

Já se disse que uma mente vazia é oficina do diabo e o nome do diabo é Alzheimer.

Portanto, homens e mulheres deste planeta, determinem sua independência.

Usem seu direito de ser feliz. Arrependam-se pelo que deixaram de fazer, nunca pelo que fizeram..

É preferível errar por excessos que por falta, pois a vida é uma festa que agente chega depois que começou e sai antes de acabar.

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