Assisti pela TV, com emoção e deslumbramento, grande parte dos Jogos Olímpicos de Inverno, em Vancouver, no Canadá.
Devo registrar, lamentavelmente, um episódio que manchou a abertura dos jogos.
O trágico acidente envolvendo o georgiano Nodar Kumaritashvili, de 21 anos de idade, que morreu após perder o controle de seu trenó numa prova de luge. Ele saiu da pista em alta velocidade, e bateu contra um pilar.
Calcula-se que no momento do acidente Kumaritashvili ia desenvolvia uma velocidade de quase 145 kms/h. Sabe-se que mais de 12 atletas se machucaram nesta pista em meio aos preparativos para os Jogos.
Dentre as modalidades disputadas uma chamou atenção pela beleza de seu conjunto: a patinação artística na pista de patinação do Pacific Coliseum.
Simplesmente fantástico.
Uma perfeição indiscutível o nível técnico dos competidores tanto em duplas como em apresentação individual. A harmonia entre a música e a coreografia era de uma leveza e graciosidade exuberantes.
Os competidores realizavam passos e manobras que desafiavam a própria lei da gravidade.
As duplas assemelhavam-se a engrenagens de um relógio de alta precisão.
Algumas personagens arrebataram os corações de quem estava assistindo ao vivo e ao redor do mundo pela transmissão televisiva.
Destaque para a medalha de ouro a coreana Kim YU NA, medalha de prata a Japonesa MAO ASADA, (que carinhosamente e por brincadeira apelidei de CARNE CRUA); a canadense Joannie Rochette, medalha de bronze cuja mãe, Therese Rochette, faleceu de um mal súbito ao desembarcar em Vancouver para assistir a apresentação da filha.
O americano Evan Lysacek, medalha de ouro masculino. Destaque para a dupla Tessa Virtue e Scott Moir, medalha de ouro na dança.
Finalmente foi um espetáculo imperdível bonito e divertido.
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