quinta-feira, 3 de novembro de 2011

DO FUNDO DO BAU III

SEMEADURA DE GRAMA NOS TALUDES


Esta narrativa suplementa a postagem de ontem enfocando os serviços de pavimentação da BR 343, no Piaui.


Na mesma obra especificou-se a semeadura de uma gramínea para proteção dos taludes de corte. Um determinado corte de composição geológica com pedregulhos por mais que fosse irrigada a grama não pegava.

O fiscal insistia que a grama não pegava em razão da empreiteira não irriga-la com a frequência e quantidade suficientes. Certo dia íamos os dois no mesmo carro quando subitamente o fiscal me pede para parar e me convida para descer enquanto apontava para um corte de material rochoso.

- Ta vendo ali, você tá querendo me descontrolar e me fazer de bobo. Plantou a grama nesse corte de rocha pra justificar que ela não pega porque o terreno não ajuda.

- Colega olhe direitinho e raciocine pelo menos uma vez.

De fato o corte não estava concluído. Não era plantio de grama. Eram pequenos tapumes de capim que se colocou para proteção dos furos na rocha para colocação de dinamite, evitando sua obstrução ou saturação no caso de chuvas.

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