terça-feira, 11 de maio de 2010

A bronca de Puchkin.

Há bastante tempo não era incomodado com os comentários de Puchkin, meu ombudsman.

Ontem recebo dele uma mensagem eletrônica um tanto quanto constrangedora.

Entre outras coisas além de me acusar de supérfluo critica o teor de minhas postagens.

Transcrevo um trecho do seu e-mail.

“... além do mais Paladino, noto que ultimamente você tem abusado da paciência de seus seguidores e escrevendo muita banalidade.

Ontem você se superou com aquela matéria sobre a cidade sem muros.

Onde você já viu uma cidade sem muros, Paladino?

Se com os muros definindo os limites dos lotes ainda sobra confusão, imagina sem.”

Meu caro Puchkin você tem todo direito de criticar ou censurar o que escrevo como também, caso os assuntos aqui tratados não sejam do seu agrado, tem todo direito de ignorá-los.

Tenho plena consciência que minhas postagens podem ser classificadas como banais e admito até descartáveis. Só faço uma ressalva: o acesso a essas dissertações é uma liberalidade de cada um. Não posso estar abusando da paciência de ninguém, pois ninguém está obrigado a ler minhas loucuras e diatribes.

Não escrevo para ser reconhecido nem para alcançar nenhum mérito literário. Bem ou mal escrevo por que gosto de escrever. Para mim é como uma terapia, uma necessidade orgânica. É meu passa tempo. C’est fini.

Claro que o comentário que fiz sobre uma cidade sem muros foi simplesmente uma brincadeira, uma ilação sobre algo virtual para demonstrar quanto seria proveitoso e saudável para todos se as pessoas tivessem outro tipo de entendimento sobre seus bens materiais.

Entretanto, pra seu governo, posso lhe afirmar que nos Estados Unidos e algumas cidades da Inglaterra dificilmente se constroem muros ao redor das casas quando muito uma cerca viva.

Não tem importância Puchkin, continuarei escrevendo minhas inutilidades resguardando e respeitando seu direito de criticar.

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