Algumas vezes assistimos a reação popular com objetivo de efetuar mudanças de ordem social ou política.
Assim foi com o movimento das Diretas Já, dos caras pintadas, e outros.
Recentemente participamos ativamente das manifestações do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) de apoio ao Projeto Ficha Limpa.
Foi um movimento autêntico que culminou com a votação vitoriosa do Projeto nas duas casas legislativas. Demonstrou mais uma vez que o povo unido jamais será vencido, como dizia o saudoso Tancredo Neves.
Em todos os recantos do País houve uma reação em massa e conseguiu-se a adesão de mais de 1,6 milhões de eleitores.
O Projeto aprovado na Câmara e no Senado e vai agora à sanção presidencial.
Entretanto, como soe acontecer com as medidas de moralização, políticos inescrupulosos e prejudicados com o novo dispositivo tentam inviabilizar a Lei com toda espécie de subterfúgio.
Paira um no ar um sentimento de frustração que rodeia a sociedade indignada.
Juristas a serviço da corrupção tentam de todas as formas encontrar uma maneira de ludibriar a Lei isentando os fichas sujas.
A bola da vez é a questão da flexão verbal utilizada no texto da Lei.
Pelo amor de Deus a questão não é gramatical. É uma questão de ética.
Assim como a sociedade organizada teve a iniciativa da proposição não pode admitir, de forma alguma, que a vaca vá pro brejo. Temos que unir as mesmas forças populares e lutar pela moralidade evitando que se transforme a Lei do Ficha Limpa em mais uma lei que não deu certo.
Cada um de nós tem a responsabilidade patriótica de levantar essa bandeira manifestando-se através dos meios de comunicação e de pressão junto aos nossos parlamentares.
Não se omita, faça sua parte.
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