quinta-feira, 27 de maio de 2010

Dia das Mães.

Não sei se traído pela memória ou por não ser muito adepto das comemorações aos dias disso dia daquilo, esqueci de manifestar-me no dia das mães.

A cobrança da minha mulher foi imediata com direito a replay.

Argumento que prefiro homenageá-la todo dia e não somente nos dias das mães. Pelo visto a explicação não surtiu efeito.

A propósito dessas comemorações me dei conta de uma curiosa cultura inútil.

Pra tudo quanto é atividade existe um dia do ano específico para sua homenagem e comemoração.

Dia dos pais, dia das mães, dia do Índio, dia do soldado, dia da mentira, dia da sogra, dia do engenheiro, do estudante, dia do médico, dia da Independência, dia das bruxas, dia do orgulho gay, dia do hetero, dia da mulher, dia do livro, dia do amigo, dos nerds, dia dos namorados, dia do professor, dia da uva, dia da saudade, dia da árvore, dia da colheita, dia da consciência negra, dia da amizade.

Contabilizando-se todos os eventos facilmente se constata que existem muitas homenagens para poucos dias.

Existem umas corruptelas não incluídas nesse contexto dia D, dia do Fico, dia de Cão.

Infere-se que deve haver um compartilhamento. Isto é, o gay divide suas homenagens com o hetero, a mentira com o amigo, a independência com a mulher, ação de graças com o professor, os nerds com o estudante, as bruxas com a sogra e por ai vai.

Vou parar por aqui para um ligeiro descanso que amanhã é sexta, dia de embalo.

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