quinta-feira, 6 de maio de 2010

Dupla implacável.

Uma característica marcante dos críticos cinematográficos é malhar tudo que é filme e esmiuçar defeitos. Parece que assim procedendo eles se imaginam acima da inteligência normal e donos de um senso acurado de percepção e valores da vida. De fato é mais cômodo identificar as falhas que reconhecer os acertos. Aliás, este comportamento parece uma constante em tudo que é crítico como ocorre no caso dos jurados nos programas de TV e estendo o raciocínio para os Juízes das Cortes de Julgamentos e os professores nas universidades.


Imaginam estas criaturas que quanto mais CDF mais sábios, mais temidos, mais respeitados. Ledo engano.

Cito como exemplo um filme que assiste ontem que simplesmente adorei apesar de algumas restrições da crítica especializada.

Trata-se de DUPLA IMPLACÁVEL (From Paris with love). Acho que o título em inglês é uma brincadeira com o clássico From Russian, with love.

A trama acontece em París.

É verdade, como diz a crítica profissional, que há certa demagogia e exageros nas ações que transcorrem no drama até chegar ao fio da meada. A redundância é plenamente aceitável. È a forma que se utilizou para demonstrar a habilidade e perspicácia dos agentes da lei em situações diversas. Entretanto, não há neste fato absolutamente nenhum demérito nem comprometimento com a narrativa.

James Reece (Jonathan Rhys Meyers) é um assessor especial do Embaixador norte-americano (Richard Durden), em París. Exímio jogador de xadrez que sonhava se tornar um agente secreto, mas nunca imaginou que para isso tivesse de se envolver em espionagem barra pesada.

É o que acontece quando ele se alia a Charlie Max (John Travolta), um espião americano numa missão para impedir um ataque terrorista, em París.

Gordo e calvo John Travolta teve um desempenho fantástico. Com muito mais experiência do que como Tony Manero em “Os embalos do sábado à noite”, Travolta demonstrou seu amadurecimento como ator e todo seu talento fazendo jus por que se tornou uma celebridade, uma lenda em Hollywood onde fatura 20 milhões de dólares por filme.

Destaque especial para a bela polonesa Katarzyna Smutiniak no papel da namorada de James e que personaliza uma das maiores surpresas do filme.

O autor da história é o festejado cineasta francês Luc Besson e a direção de Pierre Morel.

Ação do começo ao fim.

Vale a pena assistir.

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