quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Ciladas.

Ciladas.


Dorofeja, uma jovem ucraniana, acabara de chegar ao Brasil e já dominava nosso idioma com certa desenvoltura considerando o pouco tempo de aprendizagem.

Num albergue da juventude conversava amistosamente com seu amigo Cassimiro.

- Doró, eu, sem querer, quebrei a manga.

- Quebrou ou rasgou?

- Quebrei.

- A manga a que me refiro é aquele envoltório tubular que protege o candeeiro e não a parte do vestiário.

- Como quebrou?

- Estava chupando uma manga e de repente, zum, o caroço escapuliu como uma bala.

- E você come vidro?

- Não cara, a manga agora é uma fruta, muito deliciosa, por sinal.

- Outro dia, galopando, atravessei uma manga e vapt, esborrachei-me no chão.

- Com é que é? Você montava uma fruta?

- Não Doró, galopando num pasto para animais.

- Ahn... Que língua!

- Que é que t em a língua vê se não manga.

- Hein... ?!%

- Não deboche.

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