sábado, 14 de novembro de 2009

O casamento

Todo final de semana é um casamento.


Ontem foi de Dito, filho de minha amiga Ana Maria e Ovídio.

Mesmo sendo laico, de tanto assistir esta cerimônia, já fico programado para as seqüencias do cerimonial.

Primeiro você tem que ter certa cautela para não se estressar com a questão do horário.

Já é uma cultura a noiva atrasar ao compromisso. Uma hora no mínimo.

Você tem duas alternativas. Se for daqueles que não dão a mínima pra essa questão de tempo vá no horário programado e aproveite para papear com os amigos. Caso contrário saia de casa com uma hora de atraso ou encaminhe-se direto para o local onde os noivos recepcionarão os convidados (melhor opção).

Ao ouvir os acordes do fundo musical é o sinal que o espetáculo começou.

A entrada dos padrinhos, primeiro da noiva depois do noivo.

Em seguida entra o noivo seqüenciado pelas pajens pavimentando a passarela com pétalas de rosa para a entrada triunfal da noiva.

Depois um casal de crianças vestidas como adultas conduzem as alianças.

Então o Padre começa aquele bla bla bla, aceita? Aceito! Pode beijar a noiva. Pronto.

Aí vem a sessão das fotos. Um teste de paciência. Tudo é registrado para a posteridade. A mão da noiva, o pescoço da noiva, o bigode do noivo, se tiver, os anéis, os tios, os primos, os irmãos, os cunhados, os enteados, enfim toda comunidade que tenha ligação direta ou indireta com os recém casados.

Finalmente, uma vez ultrapassadas todas as formalidades, vem a recepção.

Ai você tem que entender um pouco de estratégia militar e antes de tudo procurar fazer amizade com os garçons para que sua mesa esteja sempre servida a tempo.

No mais esperar a chegada dos recém casados para os cumprimentos de praxe e consumatus est.

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