quarta-feira, 25 de novembro de 2009

O turista e o viajante.

O turista é escravo da mídia. Segue religiosamente o que está posto nos guias. Contenta-se tão somente numa visita rápida em cada local descrito nos anúncios publicitários e em registrar algumas fotos.
Não descuidam de uma ida obrigatória aos shoppings centers onde compram compulsivamente o que precisam e o que não precisam, e pronto. Não há fruição, não há troca.
O viajante ao contrário, constrói seu caminho e seu momento. Experimenta uma relação de troca simbólica com as pessoas do lugar. Procura se envolver com a comunidade visitada, conhecer sua história seus hábitos e costumes. Observa as relações das pessoas com sua comunidade. Para estes comprar não é uma prioridade, mas uma eventualidade ocasional.
O turista segue as estrelas. Não aqueles que lhe indicam o norte, mas as que classificam o ranking dos hotéis e restaurantes.
Ao viajante não importa o luxo, mas o conforto e a simplicidade desde que lhes aproximem das pessoas.
A prioridade é conhecer as pessoas, suas particularidades, sua história e sua cultura.
Estes absorvem o povo e aqueles o shopping.
Além do mais, do ponto de vista financeiro, há uma relação direta de causa e efeito entre os custos do turista e do viajante.
Sem sombra de dúvidas um programa sugerido pelo trading turístico certamente é bem mais caro do que o do viajante.
O turista naturalmente se alegra e se encanta com as novidades encontradas enquanto que o viajante enriquece com o aprendizado das viagens.
Portanto, viaje. O importante é cruzar fronteiras, viajar, sair, interagir, conhecer, experimentar e compreender.
Viaje expanda seus horizontes, supere seus limites e volte uma pessoa melhor, mais sábia e comprometida com o futuro do planeta.

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