Existem coisas que começam e não têm fim.
Deus criou o mundo em sete dias. È o que diz os escritos sagrados.
O fim do mundo é preconizado nos textos bíblicos, nas mensagens de Fátima, em Nostradamus, mas tudo não passa de teorias e o final do mundo continua incerto e indeterminado.
Este clima de começo e fim nos remete a um exercício de futurologia e de análise sobre as coisas inacabadas. Sobre este assunto já se criou até uma CPI no Congresso Nacional. A CPI das obras inacabadas.
Aqui pertinho de nós há um exemplo fantástico. As obras de melhoria da calçadinha de Manaíra que a Prefeitura denominou pomposamente de “REQUALIFICAÇÃO E REFORMA DO CALÇADÃO DA ORLA DE MANAÍRA”.
Os trabalhos se arrastam preguiçosamente e não ha indícios de que sejam incrementados. Não se vê um operário se movimentando no canteiro de obras.
Não há como precisar o xis do problema.
Não deve ser questão financeira, pois o que se propaga é que os cofres municipais estão abarrotados.
Seria a complexidade técnica? Inadmissível, pois esta tecnologia é dominada desde o Império Romano.
A escassez de insumos no mercado é também uma hipótese descartável uma vez que o material usado no revestimento está todo estocado à margem da calçada.
Será que o cronograma da obra prevê alguma estratégia eleitoreira para que os serviços sejam executados em doses homeopáticas? Fica a dúvida.
O fato é que estes serviços estão sendo realizados em passos de tartaruga e pelo andar da carruagem deve consumir o ano de 2010 e alhures.
Outra mazela é a retirada dos escombros do Pier de Tambaú.
Blocos de concreto da fundação, com ferragem exposta, permanecem submersos onde existia o Pier, oferecendo sérios riscos aos banhistas e navegadores.
É preciso que as autoridades ambientais tomem providências urgentes antes que ocorram desastres de conseqüências lamentáveis.
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