sábado, 23 de janeiro de 2010

Coisas que não têm fim.

Existem coisas que começam e não têm fim.
Deus criou o mundo em sete dias. È o que diz os escritos sagrados.
O fim do mundo é preconizado nos textos bíblicos, nas mensagens de Fátima, em Nostradamus, mas tudo não passa de teorias e o final do mundo continua incerto e indeterminado.

Este clima de começo e fim nos remete a um exercício de futurologia e de análise sobre as coisas inacabadas. Sobre este assunto já se criou até uma CPI no Congresso Nacional. A CPI das obras inacabadas.

Aqui pertinho de nós há um exemplo fantástico. As obras de melhoria da calçadinha de Manaíra que a Prefeitura denominou pomposamente de “REQUALIFICAÇÃO E REFORMA DO CALÇADÃO DA ORLA DE MANAÍRA”.
Os trabalhos se arrastam preguiçosamente e não ha indícios de que sejam  incrementados. Não se vê um operário se movimentando no canteiro de obras.

Não há como precisar o xis do problema.

Não deve ser questão financeira, pois o que se propaga é que os cofres municipais estão abarrotados.

Seria a complexidade técnica? Inadmissível, pois esta tecnologia é dominada desde o Império Romano.

A escassez de insumos no mercado é também uma hipótese descartável uma vez que o material usado no revestimento está todo estocado à margem da calçada.

Será que o cronograma da obra prevê alguma estratégia eleitoreira para que os serviços sejam executados em doses homeopáticas? Fica a dúvida.

O fato é que estes serviços estão sendo realizados em passos de tartaruga e pelo andar da carruagem deve consumir o ano de 2010 e alhures.

Outra mazela é a retirada dos escombros do Pier de Tambaú.

Blocos de concreto da fundação, com ferragem exposta, permanecem submersos onde existia o Pier, oferecendo sérios riscos aos banhistas e navegadores.

É preciso que as autoridades ambientais tomem providências urgentes antes que ocorram desastres de conseqüências lamentáveis.

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