segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Discursos II

Havia em São Jose do Egito, celeiro de poetas e violeiros, um afro descendente que adorava discursar com uma particularidade que era sua marca registrada, sempre iniciava suas oratórias com: Aliás...


Segundo Shakespeare “os homens de poucas palavras são os melhores”.

Já se disse que discurso é como vestido de mulher quanto mais curto melhor.

Longos ou curtos os discursos são formas de comunicação que se perpetuam desde os primórdios da civilização.

Uns convencem, outros animam, alguns instigam, uns pacificam outros disseminam a discórdia coletiva. Tudo dependendo do humor e da habilidade do seu autor.

Até bem pouco tempo imaginava que os maiores discursos pronunciados eram de autoria de Fidel, mas esta semana tomei conhecimento que o maior discurso já proferido e que entrou para o livro dos records foi pronunciado por Luis Colet, um francês de 62 anos guia do Museu de Artes e Tradições Catalãs, em Perpignam, no sul da França. Segundo se noticia o tagarela campeão falou durante 124 horas, falando sobre a cultura da Catalunha e sobre o pintor Salvador Dali.

Por falar em Salvador Dali (Salvador Domingos Felipe Dali i Doménech), o gênio do surrealismo, convém registrar, que em contraposição ao seu admirador francês, ele foi autor do discurso mais breve até então pronunciado:

“Serei breve, portanto, já encerrei”, e sentou-se.

Ano passado a conhecida humorista norte americana Sarah Silverman venceu um prêmio nos Webby Awards com um discurso também de cinco palavras. “Holocausto será que aconteceu? Siim!

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