sábado, 9 de janeiro de 2010

Números fractais.

Li, no Correio da Paraíba, um artigo escrito pelo Professor Damião Ramos intitulado Rua sem números.

O articulista, com muita propriedade, enfocou um problema existente na numeração das casas da Av. Argemiro de Figueiredo.

De fato é uma aventura, uma maratona, identificar uma casa no referido logradouro.

A numeração dos domicílios não guarda nenhuma lógica de formação. A indicação de um endereço, nessa avenida, terá que ser adicionada com outros indicadores como, a quinta depois do segundo girador, do lado da praia, a terceira depois da igreja, e assim vai. É uma loucura. O número 2010 é vizinho do 1384, o 1999 é logo após o 2511 e por ai vai.

Á guiza de uma explicação viável para o fenômeno imagino que o setor de planejamento da Prefeitura, no ato de colocar a numeração das habitações, fartou-se da geometria Euclidiana e quiz inovar invocando um exercício da geometria fractal.

Um fractal (também conhecido como curva monstro) é um objeto geométrico que pode ser dividido em partes, cada uma das quais semelhante ao objeto original. Independem de escala.

Há anos que se convive com este problema que poderia ser resolvido com um simples decreto municipal.

Naturalmente, de início, haveria alguns pequenos atropelos até que os usuários (carteiros e moradores) assimilassem as mudanças mas o resultado final certamente absolveria e compensaria quaisquer transtornos.

A vida seria menos complicada.

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