O Haiti, o país mais pobre da América Latina, nas Caraíbas, situado nas ilhas Hispaniola, vizinho à República Dominicana, de há muito vive mergulhado em crises e assolado pela guerra civil, pelas ditaduras, pela fome e pelo narcotráfico.
Hoje é vitimado por uma catástrofe.
No dia 12 do corrente um terremoto de proporções estratosféricas atingiu o País com uma magnitude de 7.0 na escala Richter, a 22 km da Capital Porto Príncipe.
Segundo um especialista o sismo compara-se ao efeito de 30 bombas de Hiroshima provocando vítimas ainda incalculáveis. Estimam-se centenas de milhares, acima de 200 mil, sem água e sem comida, que à mercê de Deus enfrentam o desespero.
No universo de óbitos registra-se 16 funcionários da ONU, 11 militares brasileiros e a médica sanitarista Zilda Arns, Coordenadora da Pastoral da Criança. Uma heroína dos tempos modernos.
O desastre provocou uma reação mundial de comoção e solidariedade.
Países como a China, Japão, Espanha, México, Cuba, Venezuela, Brasil e Estados Unidos emprestaram-lhe solidariedade com envio de recursos humanos e materiais.
Se Caetano e Gil fossem reeditar sua composição o Haiti, diante do cenário apocalíptico que se abateu sobre o sofrido povo haitiano, formado pela imensidão de corpos sem vida, dos escombros, dos gritos de angústia e de dor, da escassez generalizada de água, remédio e pão certamente teriam um outro contexto e talvez escrevessem ...
E quando você for dar uma volta no Caribe
Pense no Haiti, reze pelo Haiti
O Haiti é aqui
O Haiti não é aqui
O Haiti era aqui.
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