domingo, 14 de março de 2010

Rua Abel Montenegro.

Já se disse que o tempo é um escultor de ruínas. Prefiro defini-lo como professor da vida.

Inexorável e infinito. Escreve, apaga, ensina e esculpe célere sempre em direção ao futuro.

Meu pai foi casado por duas vezes. Teve nove filhos seis do primeiro matrimônio e três do segundo.

De início éramos um pouco arredios, não sei precisar exatamente a razão. Talvez um tolo ciúme infantil. O tempo, entretanto encarregou-se de fazer os devidos reparos e estabelecer o congraçamento fraterno.

Hoje, 14 de março, reunimos quatro gerações. Pais, avós, filhos, netos, irmãos, todos com o mesmo propósito de prestar uma homenagem ao meu pai com a aposição de uma placa na rua que tomou seu nome.

Éramos ao todo trinta e dois parentes desde a pequena Beatriz neta de Cláudio com anos de idade até eu curtindo meus bem vividos sessenta mais dez anos. Todos nove irmãos estavam presentes, inclusive Hélio e Maza (Dagmar) que vieram de São Paulo.

Nos reunimos num pequeno bar (Atlântico Bar), situado na mesma rua, em frente ao local onde foi aposta a placa.

A expectativa do evento prometia ser um rápido encontro social, porém transformou-se numa grande festa de amor e alegria.

O ato simbólico da homenagem, sem dúvida merecida, foi também um pretexto para abrigar um fato importante. Estreitar as relações entre os irmãos e fortalecer a união e a harmonia.

Foi de fato uma reunião agradável e fraterna. Honesta e sincera acima de tudo.

O logradouro fica ali no altiplano do Cabo Branco, logo após a Associação dos Funcionários da Caixa Econômica, no Bairro Portal do Sol.

2 comentários:

  1. Que surpresa tive ao abrir teu blog hoje!Uma surpresa porque pensei que minha alegria pelo fato acontecido ontem terminaria naquela tarde linda de domingo.E QUE TARDE1
    Quero te abraçar por tão linda postagem.Mas lindo achei por tua sinceridade.
    Parabéns irmão.Eu já sabia que eras assim.
    Te amo

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  2. Maria Julia Ferrerjuju.ferrer@yahoo.com.br18 de março de 2010 às 14:45

    Mauricio,realmente foi uma surpresa poder admirar o maravilhoso encontro de vocês , só lamento não ter tido oportunidade de abraçar a cada um pela maravilhosa alegria de estarem todos juntos. Sei que Rinaldo ia ficar muito feliz pois ele tinha grande admiração por seu Abel. Mari Julia

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