sexta-feira, 2 de abril de 2010

Geraldo Apolinário.

Todo edifício tem um zelador, mas nenhum como Geraldo.


Geraldo Apolinário, paraibano de Mulungu, é como aquele sertanejo de Euclides da Cunha “antes de tudo um forte”, um titã.

Baixinho na estatura física, um gigante na estatura moral. Botafoguense de carteirinha.

Índole calma e pacata, honesto e de uma disposição extraordinária para o trabalho.

Dia após dia, às seis da manhã quer chova quer faça sol, Geraldo pedalava sua bicicleta desde o conjunto Renascer, onde morava, e iniciava as suas lides diárias.

Recolher os tambores de lixo andar por andar, varrer o estacionamento, irrigar as plantas, como uma formiguinha não para.

Muito habilidoso. Algum problema no apartamento primeiro se consulta Geraldo, pois ainda lhe sobram habilidades de pedreiro, eletricista e pintor.

Semana passada, precisamente sábado 26, bebericava com uns amigos em sua casa.

Subitamente sentiu um mal estar e foi ao banheiro. Supõe-se que tenha se engasgado com um pedaço de carne. Asfixiado desmaiou e caiu ficando um tempo não mensurado sem sentidos.

Está em coma profundo há mais de cinco dias, com morte cerebral anunciada pelos médicos.

Nosso estimado colaborador Geraldo parte na flor da idade (39 anos) deixando viúva D. Maria, duas filhas menores, Maisa e Maira e uma grande lacuna nos corações de todos os condôminos do Residencial Bessa Classic.

Querido Geraldo que Deus se apiede de sua alma e o tenha em bom e merecido lugar.

Um comentário:

  1. Que Deus o receba e conforte o coração dos que ficam ... são falatidade dificieis de entender e compreender os disignios divinos, que não nos cabe no momento que ocorrem entender seus motivos, às vezes é necessário vidas, muitas vidas para compreender.
    Desejo de todo meu coração que Deus dê o conforto aos que ficam com a ausência de Geraldo, que se foi porque já cumpriu a missão desta vida ...

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