A aposentadoria é um estágio na vida de qualquer cidadão que requer um condicionamento mental e social, que a grande maioria das pessoas não possui.
È uma etapa de crucial importância na vida dos indivíduos, pois não só coincide, para muitos, com a presença do envelhecimento como , é também um marco de mudança na dinâmica da família, o que implica novos hábitos não só daquele que está se aposentando.
Supostamente é mais fácil para as mulheres seguir em frente, pois normalmente, aprendeu a diversificar seus papéis. Contrariamente, para o homem a redefinição do tempo é mais complicada.
Falar em aposentadoria implica um novo contexto de vida.
As pessoas passam a não se considerarem mais necessárias aos outros. Isto pode resultar no sentimento de inutilidade e de frustração em relação à necessidade de estima pessoal.
É realmente uma etapa que exige preparação.
Este período pode ser caracterizado como grande fase da possibilidade do lazer, da realização pessoal e do investimento em si próprio, mas a maneira como cada um irá lidar com os novos acontecimentos vai depender, entre outros aspectos, do seu autoconceito e de sua auto-estima que estão ligados principalmente às suas interações familiares passada e presente.
A solidão é o vilão da história e uma grande ameaça para o aposentado. É preciso que este seja acolhido e valorizado. Para tanto, é importante que se dê valor ao significado de sua presença, pela experiência de vida acumulada, pela família que criou e pelas atividades que poderá vir a desempenhar.
É na família que o aposentado encontrará os recursos para enfrentar o confronto dos sonhos, das perdas e da realidade de forma mais e afetiva e criativa.
Outra preocupação é como passar o tempo.
Manter um blog como este, um joguinho de cartas, jogos de tabuleiro (gamão, dama), são atividades ludo recreativas típicas do aposentado.
Já se disse que o tempo é um escultor de ruínas.
Honestamente falando o bom mesmo era que o tempo não passasse e prevalecesse o pensamento do grande Carlitos (Chaplin):
Que a gente nascesse velho, com o passar do tempo iríamos remoçando, remoçando, como no filme “O misterioso caso de Benjamim Botton” e no final tudo terminasse num grande orgasmo.
bem faz meu tio que passa a tarde jogando Zuma no computador! ahahaha... Por que não citou Charles Chaplin como o autor do texto que o senhor mencionou no último parágrafo? rsrsrs
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