segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Baia Formosa


O MAR DE BAIA FORMOSA

Passei o último final de semana em Baia Formosa, na companhia prazerosa dos amigos Daniel Carneiro e Humberto Escorel. O astral do ambiente inspirou o texto a seguir. (05.10.09)


Ainda escuto os sons do mar Baia Formosa.
São vários sons. Um seguido do outro. As ondas se espraiam abraçando os arrecifes numa sucessão incontável, uma se avança agitada outra retorna trepida numa dança concatenada, uma rasteira, um passe de capoeira, e a cada movimento um som. Só não ouve quem não quer.
Sons de freqüências variadas, de timbres nem graves nem agudos. O compasso andante, uns e adágio outros. Um som é rouco e intermitente, outro contínuo e acústico. Sons anestésicos que induzem à contemplação e a lembrar mistérios, outros de acalento, de ninar.
Sons que convidam à meditação e realçam o quanto somos nanicos neste universo.
Sons que realçam questões fundamentais:
Que viemos fazer aqui?
De onde viemos?
Qual o nosso destino?
Sons que traduzem na grandeza do mar a prova inconteste da existência de Deus onipresente e onipotente.


Texto e foto de maurício montenegro

Um comentário:

  1. Concordo com tudo que descreves neste texto.Contemplando toda essa beleza,sentimos a vontade de ler de tudo sobre nossa vida.Lá,no mar e no céu está escrito só precisamos aprender a ler.

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